sábado, 14 de noviembre de 2015

Poemas dedicados aos falecidos nas guerras colonias

Morte de um jovem que nunca viu o mar
Como a tumba do jovem
morto antes do seu tempo,
branca, gelada, surda, muda,
assim sao os dias nunca vividos,
que nunca escutaram a maré sensual de noite
nem despertado na gloriosa luz da madrugada.


Os Fantamas do Império

Rugia Caracalla "Ao Oriente",
gritava Dom Sebastião “A África”.
Coronéis sonhavam impérios ultramarinos,
terras vastas, mares sem fim,
glórias de coragem, fogo e espada,
marchas triunfais na capital imperial.

Mas nas margens do Índico,
nas selvas ardentes,
os vivos marcharam em lama,
os feridos suavam medo
e os mortos não cantaram salmos.




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